Governo impõe barreira à importação de carros

O governo brasileiro decidiu impor barreiras às importações de automóveis de qualquer parte do mundo. A partir desta quinta-feira, 12, carros prontos e autopeças estarão sujeitos a licenciamento não automático para entrar no País.

A preocupação do Brasil é com o crescimento das importações de automóveis este ano. Entre abril de 2011 e abril de 2010, a média diária de importações de automóveis cresceu 55,7%. No acumulado entre janeiro e abril deste ano comparado com o mesmo período de 2010, a alta foi de 80,3%.

A medida atinge principalmente a Argentina, México e Coreia do Sul, os principais fornecedores de carros importados pelo Brasil. A barreira não foi criada como uma retaliação à Argentina, país vizinho e sócio do Mercosul. No entanto, será motivo de preocupação para o governo da presidente Cristina Kirchner porque 39% das exportações argentinas para o Brasil são do setor automotivo.

Na fronteira entre Brasil e Argentina já estão parados 67 caminhões com carros e autopeças. Procurado, o Ministério do Desenvolvimento ainda não confirmou oficialmente a medida.

Fonte: Estadão

Petrobras importará mais 1 milhão de barris de gasolina

A Petrobras vai importar mais gasolina em maio para atender ao aumento do consumo doméstico, decorrente da elevação do preço do etanol. Segundo o diretor de Abastecimento e Refino da estatal, Paulo Roberto Costa, serão importados em maio mais 1 milhão de barris, além de 1,5 milhão que foram trazidos do exterior durante o mês de abril.

Segundo ele, a expectativa é de que a entrada da safra de cana proporcione uma estabilização dos preços do etanol no mercado. “Se o consumidor migrar novamente para o etanol não precisaremos importar novas cargas”, disse o diretor, em entrevista à Agência Estado.

Segundo o diretor, a importação não deverá provocar um déficit considerável na balança comercial de 2011. Costa lembrou que no ano passado a companhia importou três milhões de barris e conseguiu terminar o ano superavitária. “Parece um volume muito alto, mas este volume a ser importado atende a uma demanda em média equivalente a quatro ou cinco dias do consumo no mercado interno”, disse Costa.

Ele destacou, porém, que as contas da empresa consideram que será mantida a mistura de 25% de etanol anidro à gasolina. “Se isso for reduzido, a conta terá de ser refeita porque aumentaria o consumo de gasolina e poderíamos precisar de novas cargas importadas”, destacou.

Fonte: Estadão

CBF Cargo = 100% eficiência em projetos logísticos

A CBF Cargo se supera a cada dia! Sempre mostrando eficiência e comprometimento com os projetos logísticos de seus clientes. Quem teve suas expectativas superadas já em 2011 foi a Kion Group, cliente da CBF Cargo desde 2008, a empresa já realizou inúmeros transportes de maquinários das mais diversas origens e destinos.

A última importação foi confiada à CBF em caráter de confiança, pois quaisquer tipos de atrasos e imprevistos implicariam no resultado final. A missão era trazer a tempo para a Cemat – South America, uma Reach Stacker de Tilbury/Inglaterra para Santos/Brasil.

Atenção em tempo integral e dedicação e mobilização de toda equipe e parceiros, o resultado não foi nada além do que o esperado: sucesso!

Mais uma missão cumprida pela CBF Cargo!

Dados do embarque:
Origem: Tilbury, Inglaterra
Destino: Santos, Brasil
Carga: Reach Staker – Modelo C 4531TL
Peso: 73.500,00 / 217.926m3

Importação bate exportação

O saldo comercial das indústrias automotivas brasileiras  ficou, mais uma vez, negativo em 2010, com 158.000 veículos importados a mais do que os carros exportados montados, segundo divulgou a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). O resultado foi o pior da série histórica iniciada em 1990.
Em 2009, a primeira vez em que isso ocorreu no setor, o número era um pouco menor (121.000). Em 2008, havia ficado positivo, com 193.000 unidades comercializadas a mais no exterior do que a quantidade importada.
Os automóveis importados em 2010 totalizaram 660.141 unidades (35% a mais que em 2009). Com isso, a participação nas vendas passou de 15,6% para 18,8%  do total vendido no Brasil.
Para 2011, a projeção é que esse nível suba ainda mais (22%).
Vale salientar, que a maior parte dos carros importados é trazida pelas fábricas de automóveis instaladas no País, principalmente da Argentina e do México, mercados com os quais há acordos para isenção na alíquota de importação, de acordo com a logística de produção.
Segundo Cledorvino Belini, presidente da ANFAVEA, as importações de países  com os quais não há acordo, vem crescendo em ritmo maior (casos da Coréia e da China.
No acumulado de janeiro a novembro de 2010, Argentina e México responderam por 63,7% dos automóveis, comerciais leves caminhões e ônibus trazidos do exterior, patamar inferior ao exportado no mesmo período de 2009 (69,3%).

Fonte: NewsComex

 

Cresce importação de substitutos para algodão


Com preços até mais altos que as cotações internacionais recordes, o algodão no Brasil começa a ganhar substitutos na indústria.Mais baratos do que a pluma, o poliéster e o raiom, duas fibras artificiais não fabricadas em larga escala no país, avançam nas estatísticas de importação, e a estimativa é de que ocupem em 2011 pelo menos 10% do mercado que seria do algodão.Em 2010 o Brasil importou 167 mil toneladas de poliéster, já 17% mais do que em 2009, segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) compilados pela Safras & Mercado.Outras 62,5 mil toneladas de raiom também entraram no país em 2010, um alta de 5,2% sobre o registrado no ano anterior.Essa movimentação é só a ponta do iceberg, diz Ivan Bezerra Filho, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit).Com os preços ainda mais altos da pluma em novembro e dezembro, a procura pelos sintéticos cresceu, o que deve se refletir nas estatísticas de importação de fevereiro e março.

Em 2010, a indústria têxtil consumiu 1 milhão de toneladas de algodão, informa Bezerra, 11% mais do que em 2009.Neste ano, a demanda industrial pela pluma alcançaria 1,1 milhão de toneladas, mas deve empatar com 2010 por causa da entrada forte de poliéster, raiom e viscose, segundo Bezerra, que também preside a TBM Têxtil.

“Há um ano, o poliéster valia 20% a 30% mais do que o algodão. Agora, seu preço é 20% menor”, diz.

Nos últimos 12 meses, o indicador Cepea/Esalq para o algodão valorizou-se 136%, com a libra-peso saindo do patamar de 144 centavos de real para 340 centavos de real.
Desde o início de novembro, a alta já é de 40%.
Na bolsa de Nova York, o algodão teve ontem limite de alta (400 pontos), fechando a 140,37 centavos de dólar por libra-peso.

“Há um descolamento.

Os preços no Brasil estão mais altos do que em Nova York”, diz Camila Machado, analista da Safras & Mercado. Aqui, explica ela, a libra-peso está em 340 centavos de real.
Em Nova York, a mesma libra-peso vale o equivalente a 242 centavos de real.

“Mesmo com o acréscimo do frete, o valor é inferior”, afirma a analista, lembrando que até abril não haverá incidência de imposto de importação de algodão, por uma concessão feita pelo governo.
Ela não acredita que a entrada das fibras substitutas vá trazer impactos aos preços internos do algodão. “Isso porque neste momento a diferença entre o quilo do poliéster e da pluma não é tão grande”.
Além disso, tudo indica para uma alta das fibras artificiais. “Já há indústrias com dificuldades de comprar poliéster no mercado internacional, provavelmente, resultado de um movimento mundial de substituição”, acrescenta.

O Brasil, lembra a especialista, é exportador de algodão. Mas está precisando importar volumes maiores da commodity porque houve quebra na colheita.

A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) era de uma produção de 1,238 milhão de toneladas de algodão em pluma na safra 2009/10, colhida no segundo semestre de 2010.No entanto, o clima desfavorável levou a uma colheita de 1,1 milhão de toneladas. Com um consumo interno de 1 milhão de toneladas e uma exportação já fechada em contratos antecipados de 350 mil toneladas, restou à indústria nacional importar 250 mil toneladas para fechar a conta até que chegue a próxima colheita, a partir de agosto deste ano.

Nesta temporada, em plantio, o Brasil deve ter uma safra recorde, de 1,8 milhão de toneladas, segundo a Conab.Já estão comprometidas para exportação 400 mil toneladas desse volume, apenas com base em registros da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) informados pela Safras & Mercado.Segundo estimativas da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), o volume da produção deste ano já comprometido (mercado interno e externo) está na casa de 1,1 milhão de toneladas.

Fonte: NewsComex –

Brasil é que mais cresce em exportação

Um levantamento realizado pela OMC (Organização Mundial do Comércio) revela que, entre as principais economias do mundo, o Brasil teve o maior crescimento no volume de exportações.

De acordo com a análise, apenas no terceiro trimestre deste ano, as vendas brasileiras ao mercado externo cresceram 33% na comparação com o mesmo período de 2009, enquanto a média mundial ficou em 18%.

No comparativo entre o terceiro trimestre e o segundo trimestre deste ano, as exportações brasileiras também foram as que mais cresceram (12%), novamente seguidas pelas vendas chinesas (11%), enquanto, no mundo, a taxa de crescimento foi de 3% no período.

O estudo aponta que a expansão do comércio internacional brasileiro superou até mesmo o crescimento das exportações chinesas, que ficou em 32%. Na sequência, os países que aparecem no estudo são Japão (28%), Estados Unidos (20%), Índia (20%) e Rússia (18%).

Entre as regiões, a Ásia apresentou maior crescimento (29%), acompanhada das Américas do Sul e Central (22%), da África e Oriente Médio (22%) e da América do Norte (21%).

Quando o assunto são as importações, o Brasil também teve a maior expansão na comparação entre o terceiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2009 (49%) e na comparação do terceiro trimestre com o segundo trimestre de 2010 (18%). No mundo, estes índices foram de 18% e 4%, respectivamente.

Fonte: Webtranspo

Aumento das importações não é apenas sazonal

As exportações do Brasil poderão superar US$ 198 bilhões em 2010 – repetindo o recorde obtido em 2008, antes da crise internacional -, pois em 11 meses já somaram US$ 180,9 bilhões. Esse é o destaque da análise feita pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise seria menos triunfalista se indicasse que o superávit da balança comercial, de US$ 312 milhões, é o valor mais baixo desde janeiro e que o resultado das exportações (US$ 17,6 bilhões) se deve essencialmente aos produtos básicos (US$ 7,4 bilhões), que, graças a uma conjugação de aumentos de volume e de preços, tiveram um crescimento de 69,2% em relação a novembro do ano passado, enquanto os produtos semimanufaturados (essencialmente óleo de soja) tiveram elevação de 45,5% e os manufaturados, de apenas 18,6%.

Mereceria também maior destaque o crescimento das importações, de 44,3% em relação a novembro de 2009 – e a compra de bens duráveis de consumo aumentou 53,5%. Trata-se de um quadro tipicamente natalino, devendo-se observar que as importações de bens de consumo deram um salto em razão, de um lado, da taxa cambial e, de outro, da queda de preços nos países fornecedores. Móveis, aparelhos de uso doméstico, vestuário, produtos de toucador são bens que dificilmente podemos exportar, por causa de preços elevados que se devem não apenas à taxa cambial, mas, de um modo geral, ao “custo Brasil”. É interessante notar que, em outubro, o setor da indústria nacional que mais cresceu foi o de bens de consumo duráveis, justamente para atende à demanda de fim de ano.

A demanda que a indústria nacional não pode satisfazer em termo de preços é amplamente atendida pelos países asiáticos (31% das compras) e pela União Europeia, que, com a desvalorização do euro, aumentou em 14,2% suas vendas ao Brasil, em relação a outubro, ante apenas 3,3% da China e 2,5% dos Estados Unidos.

O Brasil não pode depender de uma alta do preço das commodities, especialmente quando a China se prepara para combater a inflação decorrente dessa elevação. Se o Brasil realmente decidir dar prioridade aos investimentos em infraestrutura, será preciso aumentar as importações. Isso é normal, desde que se use plenamente a capacidade produtiva da indústria nacional, que continua a investir, mas encontra dificuldades para exportar em razão do custo de produção – consequência, por sua vez, de uma carga tributária excessiva e de um custo salarial elevado.

Caberá ao novo governo enfrentar esses problemas.

Fonte: Estadão

O lado negativo das importações brasileiras

É verdade. A economia brasileira vive um bom momento. O emprego e a massa de rendimentos vêm crescendo a taxas significativas. Além disso, o comércio e os serviços apresentam desempenhos históricos. De olho nesse comportamento, os investimentos se expandem para fazer frente à trajetória ascendente da demanda doméstica.

É verdade. O Brasil vive um ciclo de crescimento muito positivo, que carrega consigo, naturalmente, um aumento das compras de bens produzidos fora do País. O lado positivo disso é que o Brasil vem importando grande quantidade de máquinas e equipamentos, que aumentam nossa capacidade de produção e, regra geral, ao incorporarem melhor tecnologia, nossa produtividade.

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Desembarque de 2 Reachstacker no Porto de Suape em Recife

A CBF Cargo trouxe de Tilbury, Inglaterra no última dia 08/11 mais duas reachstacker para o Brasil. Foram duas máquinas da Linde, modelo C4531 TL descarregadas no porto de Suape em Recife.

Foram mais de 415.000m3 em volume e mais de 145 toneladas de peso total.

Para assistir o acompanhamento, acesse nosso canal no Youtube, no nosso site na seção de vídeos ou logo abaixo.

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Exportações da Região Norte são as que mais crescem no acumulado do ano

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgou, nesta sexta-feira (12/11), os dados referentes ao comércio exterior dos estados e municípios brasileiros no período de janeiro a outubro de 2010. Nos 208 dias úteis desse intervalo do ano, foram contabilizadas informações das 27 unidades da Federação e dos mais de 2.300 municípios que operaram no comércio internacional.

As exportações da Região Norte passaram de US$ 8,3 bilhões, entre janeiro e outubro de 2009, para US$ 11,9 bilhões, no mesmo período deste ano, um crescimento de 42%. No Sudeste, as vendas externas subiram de US$ 66,4 bilhões para US$ 91,7 bilhões, elevação de 38%.

Na Região Nordeste, a vendas que passaram de US$ 9,4 bilhões para 12,9 bilhões, crescimento de 37%. Já a Região Sul obteve crescimento de 13%, acarretado pelo aumento de US$ 27,4 bilhões para US$ 31,1 bilhões. Na Região Centro-Oeste, os embarques internacionais que passaram de US$ 12,2 bilhões para US$ 13,3 bilhões, com crescimento de 8%.

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