Nacionalização das relações comerciais

É com certa preocupação que vemos o que vem acontecendo há tempos com o Brasil. Desde sua descoberta possui o espírito de receber bem a quem lhe quer tirar lucro. Não é uma visão esquerdista e nem chavista, mas temos que saber valorizar o que vem da nossa terra. O mundo pós-crise esta fazendo com que muitas empresas que já não conseguem mais lucros em suas origens, lancem vôos aos países emergentes e deste BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) qual é o povo mais simpático, hospitaleiro e carismático? Certamente, o brasileiro.

Nosso país hoje é alvo das empresas estrangeiras e isto é muito bom, pois nos traz competitividade. No entanto em diversos segmentos os empresários e até a população deve ser orientada a utilizar as empresas nacionais. Um grande exemplo são as encomendas de navios feitas pela Petrobrás a estaleiros brasileiros. A Petrobrás poderia ter encomendado estes navios ao Japão e aquecido o mercado japonês, talvez pagasse até menos, porém a compra foi feita a um estaleiro 100% brasileiro, em uma cidade ao norte do pais e isto fez com que a empresa procurasse investidores, equipasse sua planta e contratasse milhares de funcionários. Estes funcionários recebendo seus salários passaram a gastar no mercado local, aquecendo toda a economia de uma região que hoje se estrutura para acomodar novos investimentos.

Inovação não é nada sem estratégia comercial

Lendo a notícia “EUA podem passar Brasil na exportação de etanol”, vi uma chamada dentro do texto cujo título é “Inovação não é nada sem estratégia comercial”.
Acabei de ler e achei muito interessante. Mais hora, menos hora o rei perde a majestade, ainda mais quando é cercado de bobos da corte!

Hoje o Etanol, Biodiesel e todo o tipo de combustível que não funciona mais a base de petróleo é o foco das companhias de energia, pois surge como a grande promessa para fugir da nossa enorme dependência do “ouro negro”.

O Brasil foi um dos pioneiros no desenvolvimento do motor movido a álcool (que agora chamamos de etanol). A Crise mundial do petróleo nos anos 70 fez com que o governo militar criasse o programa Pró-Alcool que iniciou o processo de produção de combustível a partir do açúcar (devido ao baixo preço do mercado na época).